quarta-feira, 18 de maio de 2016

7ª MARCHA DA LUTA CONTRA A HOMOFOBIA E TRANSFOBIA (2016)



Junta-te a nós no dia 17 de Maio! Porque os nossos direitos tem que ser reconhecidos para além do sistema legal formal!

Vamos ocupar as ruas de Coimbra, exigir os nossos direitos no que respeita identidade de género e orientação sexual, ocupar espaço e fazer-nos visíveis. Inundar de cor a baixa da cidade porque SIM SIM SIM, SOMOS ASSIM!

Concentração às 17h00: Jardim do Convento de Santa Clara.

Saída às 17h30: Avenida João das Regras; Ponte de Santa Clara; Praça da Portagem; Rua Ferreira Borges e Visconde da Luz.

Chegada: Praça 8 de Maio.

À noite haverá festa no Aqui Base Tango! :D

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Concurso prémio para o cartaz da Marcha de 2016


Nesta sétima edição da Marcha da Luta Contra a Homofobia e Transfobia de Coimbra, lançamos mais uma vez o desafio para a elaboração do cartaz. O lema da Marcha será o Direito Pleno à Procriação (Procriação Medicamente Assistida, Gestação de Substituição, Direito ao Planeamento da Parentalidade por pessoas trans, Serviços de Saúde inclusivos).

Quem se pode candidatar:
- Todas as pessoas, coletiva ou individualmente

Requisitos para o cartaz:
- Trabalho inédito
- Orientação vertical com dimensões 1780x1200mm (incluindo margens se as houver)
- A resolução pretendida é de 300 a 450dpi [mín e máx]
- Formatos digitais aceites: JPG, TIF,EPS
- Composição gráfica: Livre, sob a condição de respeitar o objetivo do cartaz e o lema da 7ª Marcha (Direito Pleno à Procriação), e deve incluir os seguintes elementos:
- 7ª Marcha da Luta Contra a Homofobia e Transfobia de Coimbra
- Logótipo da PATH
- 17 de Maio de 2016
- Concentração: 17h, jardim do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
- Início: 17h30
- 00h/04h – Festa no Aqui Base Tango
- Espaço para os logótipos das associações que constituem a PATH (em baixo)

O logotipo da PATH está disponível no sítio electrónico da Marcha da Luta Contra a Homofobia e Transfobia (http://marchadecoimbra.blogspot.pt/ no separador "PATH" coluna lado direito) ou na página de facebook (https://www.facebook.com/pathmarchacoimbra).Os logotipos das associações integrantes da PATH serão enviados depois para colocar no espaço indicado a cima.

Data de encerramento do concurso: 6 de abril. As propostas devem ser enviadas por email para geral@pathcoimbra.org. Qualquer pessoa poderá enviar até 3 propostas, indicando nome, email e telefone.

Decisão: As propostas serão avaliadas pela PATH após o fecho do concurso. A decisão será dada a conhecer publicamente na página de facebook (https://www.facebook.com/pathmarchacoimbra) no dia 8 de abril.

Prémio: O trabalho vencedor receberá 100 euros, quer se trate de um trabalho individual ou coletivo.

Mais informações: Solicitaremos posteriormente uma imagem para apresentação de entrada com 1200x500 pixéis na horizontal, na linha gráfica do cartaz, bem como para flyer A6. Existe ainda a possibilidade de ser solicitado apoio para a transformação do cartaz em mupi.


Em caso de dúvida, por favor contactem-nos para geral@pathcoimbra.org ou via mensagem facebook: www.facebook.com/pathmarchacoimbra

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Manifesto 2015

Manifesto 2015 

Quem cala, não consente 



Em tempos recentes assistimos a um aumento de crime de ódio por homofobia e transfobia em Portugal, por vezes com recurso a violência física extrema. Sabemos também que muitos dos crimes cometidos contra pessoas LGBTQIA (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trangénero, Queer, Intersexo e Assexuais) não são denunciados nem tornados públicos. Não é verdade que quem cala consente – no país da violência, quem cala fá-lo por medo. O ataque a dois jovens após as comemorações da noite de 24 de abril de 2014, em Lisboa; o ataque a jovens lésbicas e gays à porta de uma discoteca lisboeta, no fim de agosto; o acosso vivido por um jovem madeirense, obrigado a mudar de escola constantemente; o ataque de um taxista a uma jovem lésbica em dezembro, no Porto – estes são apenas alguns dos casos que nos levam a exigir, novamente, segurança, reconhecimento e respeito para todas as pessoas independentemente da orientação sexual, relacional ou identidade de género. Em tempos duros de uma austeridade imposta, em que se assiste ao aumento da opressão sobre grupos vulneráveis, apelamos à necessidade de união entre os coletivos LGBTQIA em Portugal, no sentido de lutarmos contra todas as formas de violência. Apelamos também à intersecção necessária com outros grupos igualmente expostos a violência crescente, por razões de sexo, território de origem, grupo étnico, religião, deficiência ou outras. União, solidariedade, luta, ocupação do espaço público são estratégias de todas e todos nós! A cultura dominante impõe um modelo social heteronormativo, desajustado do quotidiano, que exclui desejos, afetos e identidades várias, sendo por isso questionado. Denunciamos que violência é também a patologização da transsexualidade; violência é necessitar de um documento médico atestando disforia de género; violência é forçar a redefinição sexual da criança intersexo; violência é o não enquadramento sociojurídico das relações poliamorosas; violência é estar proibidas e proibidos de ter filhos e filhas; violência é não reconhecer juridicamente as famílias arco-íris; violência é negar às crianças o direito a ver legalizadas as suas mães ou pais; violência é o silenciamento social das orientações sexuais e identidades de género. 
Nesse sentido a PATH – Plataforma Anti Transfobia e Homofobia de Coimbra – exige ao Estado, à justiça e à sociedade: 
- Medidas sustentadas de prevenção contra a violência homofóbica e transfóbica! 
- Respostas eficientes contra os crimes de ódio cometidos por homofobia e transfobia! 
- Medidas que visibilizem as pessoas LGBTQIA quer nas escolas, quer nos meios de comunicação social! 
- Medidas de consciencialização das forças policiais e de segurança! 
- O direito à livre experiência da sexualidade! 
- O direito à autodeterminação no que à identidade de género diz respeito! 
- O direito a viver livremente os relacionamentos! 
- O direito à expressão dos afetos! Exigimos o fim da violência homofóbica e transfóbica, seja ela física ou psicológica! 
Exigimos o cumprimento do Princípio da Igualdade da Constituição da República Portuguesa (artigo 13)! 
Exigimos a despatologização da transsexualidade e da intersexualidade! Exigimos igualdade de direitos e reconhecimento sociocultural para lésbicas, gays, bissexuais, poliamorosxs, assexuais e pessoas trans! 
Exigimos igualdade real já! 

Não é verdade que quem cala consente. Quem cala, não consente. Quem cala fá-lo por medo. 
Mas hoje queremos dizer bem alto: não consentimos e não calamos!


Subscrevem este manifesto: 
Grupo Amnistia Internacional Coimbra
não te prives – Grupo de Defesa dos Direitos Sexuais 
UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta 
APAV- Associação Portuguesa de Apoio à Vitima 
Associação Existências 
Caleidoscópio LGBT 
Saúde em Português 
Amplos 
GTP - Grupo Transexual Portugal
FAqTO - Fato Queer
Braga Fora do Armário